Um filme de seis partes e não dois filmes de três!
Como George Lucas começou a contar a história do meio para a frente, foram feitas, como todos sabem duas triologias.
A que foi feita primeiro foi a que contém os filmes:
Episódio IV: Uma Nova Esperança, de 1977
Episódio V: O Império Contra-ataca, de 1980
Episódio VI: O Retorno de Jedi, de 1983
E a que foi feita depois foi a que contém os filmes:
Episódio I: A Ameaça Fantasma, de 1999
Episídio II: Ataque dos Clones, de 2002
Episódio III: A Vingança dos Sith, de 2005
Agora que temos a série completa podemos (e segundo o autor devemos) assistir a ela na ordem correta, na ordem cronológica: 1,2,3,4,5,6.
Eu acho que isso acaba com esse negócio de duas triologias e coloca Star Wars como uma bela hexalogia, isso sim! Um filmão de seis partes.
Algumas pessoas ainda gostam de separar os filmes em duas triologias, uns gostam mais da nova e outros da antiga. Numa pesquisa feita numa comunidade do orkut que perguntava qual das duas triologias é a melhor, deu empate entre as duas. Portanto pra quê dividir?!
Há quem diga que a nova triologia fez a antiga enfraquecer. Pelo contrário: acredito que com a nova triologia a antiga se fortalece ainda mais e se torna indispensável para solucionar o caos ao qual a galáxia chega no episódio III. Afinal, é preciso “uma nova esperança” pra se ter um final feliz! E isso é a triologia antiga que oferece. Ou melhor, os últimos filmes, cronologicamente falando.
Os episódios I, II e III contam do começo ao auge da história, o clímax, a chegada a um beco aparentemente sem saída, ao domínio do mal. Os problemas acontecem e é mostrado como tudo chegou a esse ponto.
Os episódios IV, V e VI mostram a continuação desse caos e as trágicas conseqüências de tudo o que ocorreu antes e apontam esperanças para o que parecia estar perdido, apresentando o desfecho para a história.
É como se os três primeiros episódios fossem uma espécie de “Titanic”.
Imagine como se os dois primeiros fossem o “Titanic” antes do iceberg aparecer, e com meia hora do terceiro filme o iceberg surgisse; daí pra frente a história ganha um tom mais trágico, sombrio, dramático.
Mas no filme “Titanic” realmente é ali que acaba tudo, daquele jeito terrível. Já em “Star Wars” há a continuação, com os três últimos episódios, que trazem esperança de dias melhores. É como se fosse mostrado todo o processo de “desafundamento” do Titanic e o resgate de muitas das pessoas que nele estavam.
O Titanic nesse caso é a galáxia que se afundou nas trevas do Império e o Capitão é Vader que afundou com ela. Digamos que o construtor do navio é o Imperador, é o causador do mal. E ele é derrotado, da mesma forma que a galáxia é salva e Vader resgatado (das trevas pra Luz).
A nova triologia também trouxe outro benefício: mostrou Darth Vader de forma completa e o tornou ainda maior do que ele era antes! Pois se antes ele era considerado o maior vilão da história do cinema, ele agora é considerado o maior personagem!
É como se alguém tivesse um livro faltando a primeira metade das páginas e assim, não conhecesse a primeira parte da história. Então depois de anos, essa primeira metade é encontrada e o livro fica novamente completo. Tendo um livro completo, ninguém o lê do meio pra frente, certo? Portanto é como se “Star Wars” fosse um livro com seis longos capítulos. Um livro que agora está completo e em ordem!
Muito legal, Elisa!
ResponderExcluirStar Wars é a história de A.S/D.V. .
A ordem em que a hexalogia foi lançada fez com que a história, originalmente escrita linearmente, ficasse ainda melhor.
Pessoalmente, o final do Episódio 3, era o que havia de melhor para que eu pudesse ter encerrado o ciclo dos 6 filmes, levando o filme a somar muito drama às já fabulosas sequencias de ação.
É isso aí, Ricardo... e agora a saga vai entrar pra história na ordem certa, com o lançamento da saga completa em Blu-Ray e a partir do ano que vem em 3D nos cinemas começando pelo episódio I.
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